"Crônica" - PT2

Olá gente! Quase eu fico sem postar a segunda parte da minha "crônica" e por puro esquecimento mesmo. HAHAH
Bom, antes de começar o texto, quero dizer algumas coisas...
Eu escrevi isso puro e simplesmente ao acaso. Não me baseei em algo e nem em nada. Não estou querendo dar lição de moral nas pessoas quanto á isso. Escrevi por diversão, pra fazer você ficar pensando se você mulher ou se você mulher, fosse homem. É bem sádico mesmo, mas não entendam isso como uma lição de moral, ok? ;)
Agradeço MESMO pelos comentários postados. Vocês não sabem como isso me motiva! Continuem sendo interativos sempre, se tem algo que um blogueiro gosta, é saber como é o povo que o "lê".
Bom. Vamos lá! =D

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A esposa se enrola na toalha ainda com o cabelo cheio de espuma. Abre a porta e entra novamente no box.

- Posso saber o que deu em você?

Ela fica sem resposta. Ele entra tão rápido quanto a luz. Abre o armário e pega um envelopinho. O que tinha dentro dele? Ela estava louca para saber. Esperou ele sair (o que não demorou muito tempo) e foi descobrir o que seu marido queria com tanta urgência dentro do banheiro. Então tudo fez sentido. Os “x” no calendário, os “envelopinhos” rosa, bem fechadinhos e com alta-absorção. Era o pandemônio. O fim das eras. Como era seu primeiro mês de casada, não havia convivido com seu marido numa situação dessas. Não sabia o que fazer. Achou melhor terminar logo o banho e ir comprar algo para ele, assim implicaria menos e a harmonia voltaria ao lar. Se trocara excepcionalmente rápido e desceu como um vendaval até a porta. Saiu.
Foi a Floricultura. Comprou rosas brancas e tulipas que ele tanto gostava.
Foi, também, ao mercado comprar os chocolates e para seu azar, estava uma fila GIGANTE. Já eram 20h18min... não havia mais estabelecimentos abertos e achou que deveria ficar ali. Pensou em ligar para seu marido, mas o que iria explicar? Ele não acreditaria nisso. Achou que nesse momento, ele estaria sentado na poltrona, assistindo Jornal Nacional e o recepcionaria de braços abertos assim que ela chegasse.. Afinal, ela saiu para lhe fazer mimos.
Após 50 minutos esperando, ele conseguiu passar a caixa e, em dez minutos, estava de volta. Deduziu que ele estaria assistindo novela e o abordaria no intervalo, já que ele sempre era chato quando ela tentava falar enquanto o vilão matava o pai do mocinho. Novelas... qual a graça nisso? Um monte de gente falando, falando, falando... Ela já estava pensando em assinar tv a cabo e colocar um ponto em seu quarto. Seria somente ela e a televisão. Ela e os 22 mulheres correndo e lutando bravamente para marcar um gol. Muito mais emoção.
Ao entrar em casa, sentiu que havia algo... não estava captando bem o que era. Mal teve tempo de responder. Um grito passou por todos os cômodos da casa. Ele estava no sofá, e ela, na porta. Talvez, uma distância de... 15 metros.


- ONDE É QUE VOCÊ SE METEU?

A questão era: POR QUE ela se meteu?
- Eu? Eu... fui ali, comprar algo par...

-E VOCÊ QUER QUE EU ACREDITE NISSO? VOCÊ SAIU DE CASA ÀS OITO HORAS DA NOITE. VOCÊ QUER ME ENGANAR? NÃO TEM NEM VERGONHA! ESTAVA EM OUTRO BAR, NÉ, MALDITA? SEMPRE EM BARES, DISCUTINDO FUTEBOL COM AS SUAS AMIGAS E VENDO OS HOMENS PASSAREM! QUANTAS CERVEJAS VOCÊ TOMOU?

- Amor! O_O eu só fui ao mercado!
- IMPOSSÍVEL FICAR MAIS DE UMA HORA EM UM MERCADO!!!
- Mas é verdade! Eu tenho a nota aqui! Tenho testemunhas!
- Aham, claro. Quem? O dono do bar? Aliás, não sabia que vendiam flores no bar. Ou você roubou do cemitério que tem no caminho?

A Esposa fica sem reação. Fica chocada. Mas percebe que a tal das “rédeas” fazem as homens gritarem. E muito. E jamais ela sairia depois das oito horas pra comprar algo que lhe agradasse. E sabia no que isso resultaria... só queria pensar em algo antes dele falar as palavras...

- Discussão de relação.